Getúlio Vargas, um dos presidentes mais emblemáticos da história do nosso país e o que me causa mais curiosidade pois como disse, saiu da vida pra entrar na história!
Muito do que ouço e leio sobre ele tem a conclusão final de que tal tenha cometido suicídio mas outros já abordam esse assunto com cuidado ao dizer de que foi assassinado, até sussurram tendo medo de que os ouçam e temem uma queima de arquivo, por saber demais.
Eu, esperto que sou cheguei a perguntar a uma pessoa que viveu aquela época, minha avó. Ela me disse que tinha a pura certeza de que mataram ele pois não haveria motivo pra um presidente (como ele) se matar. Mas haveria motivo pra matarem ele pois tinha muitos adversários políticos.
Não vou entrar muito no assunto por que sou leigo só acho que ele deve ter dado fim a própria vida por que já estava meio que mal da cuca. Ele presidiu o Brasil em dois grandes períodos.
O primeiro foi de 15 anos, com 3 fases. Ó paí já começou complicado: Primeiro período, 15 anos, 3 fases... Vixe, cansa só de pensar! Começou bem também, na Revolução de 1930 e terminou esse período lá pro início da Segunda Guerra Mundial. Ah, só na metade eu tava doidinho já! Então vem o segundo período depois de tantos acontecimentos, a mente do Getulinho fritando mais um pouco até que então, é eleito por voto direto, uma conquista para o povo, eleger o próprio presidente depois de uma longa dita e dura Ditadura.
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Camisa que usava no momento que se matou.
À direita revolver que usara. |
Então, a emoção subiu à cabeça né? Depois de tanto tempo ser eleito democraticamente, era bom demais. Aí rolou umas tretas, pressionavam ele, pra renuncia e talz até que não aguentou mais a pressão do comando, já doidinho e cheio de coisa na cabeça não viu outro modo de se livrar de tudo que lhe afligia a mente, o corpo e alma a não ser o suicídio.
Deixou uma nota, certamente histórica para o nosso povo, na qual pediria a ordem pública, caso seu pedido fosse atendido ele sairia, se não, pagaria com a própria vida.
E foi assim que o fez deixando-nos uma carta de despedida :
"Deixo à sanha de meus inimigos, o legado de minha morte. Levo o pesar de não ter podido fazer, por este bom e generoso povo brasileiro, e principalmente pelos mais necessitados, todo o bem que pretendia.
A mentira, a calúnia, as mais torpes invencionices foram geradas pela maliginidade de rancorosos e gratuitos inimigos, numa publicidade dirigida, sistemática e escandalosa.
Acrescente-se na fraqueza dos amigos que não defenderam, nas posições que ocupavam, à felonia de hipócritas e traidores a quem beneficiei com honras e mercês, à insensibilidade moral de sicários que entreguei à Justiça, contribuindo todos para criar um falso ambiente na opinião pública do país contra a minha pessoa.
Se a simples renúncia ao posto a que fui levado pelo sufrágio do povo me permitisse viver esquecido e tranquilo no chão da pátria, de bom grado renunciaria. Mas tal renúncia daria apenas ensejo para, com mais fúria, perseguirem-me e humilharem-me. Querem destruir-me a qualquer preço. Tornei-me perigoso aos poderosos do dia e às castas privilegiadas.
Velho e cansado, preferi ir prestar contas ao Senhor, não dos crimes que não cometi, mas de poderosos interesses que contrariei, ora porque se opunham aos próprios interesses nacionais, ora porque exploravam, impiedosamente, aos pobres e aos humildes. Só Deus sabe das minhas amarguras e sofrimentos. Que o sangue dum inocente sirva para aplacar a ira dos fariseus.
Agradeço aos que de perto ou de longe me trouxeram o conforto de sua amizade. A resposta do povo virá mais tarde..."
Dia 12 desse mês estreia um filme sobre o maior ídolo do automobilismo brasileiro, o Ayrton Senna. 
É, queridos leitores, passei uns dias sem postar, é que eu tava com um certo "bloqueio criativo"... Ainda não sei como funciona isso, mas eu tava com isso. Você pode acitar essa desulpa ou pode dizer que é preguiça minha mesmo.
